JUNCO: QUANDO AS SEMENTES COMEÇAM A GERMINAR E SE TORNAM “ALMA VIAJANTE”

É sempre com muito orgulho que assistimos à divulgação de trabalhos de destacam Forjães, as suas gentes, o seu labor…

Recentemente, demos aqui conta do investimento feito na promoção do junco, marca distintiva de Forjães e com enorme potencial, isto com está na fase final a certificação de origem do nosso produto, desta arte ancestral, agora preservada no Centro Interpretativo do Junco, destacando-se, agora, a partilha que outros fazem desta aposta do Município de Esposende e da Junta de Freguesia de Forjães.

Instalado em plena área central da vila, acessível a todos e sem barreiras arquitetónicas, o Centro Interpretativo é hoje um cartaz de visita ímpar, adicional aos painéis de azulejo existentes no espaço, aqui se registando todos os processos associados à arte do junco, destacando-se, pelas suas dimensões e história, o tear familiar, da Mena do Rio, estrutura com mais de 200 anos.

Entrados no espaço, somos forçados a rodar em sua volta, tal como a vida de muitos dos Forjanenes se fez em torno da cestaria em junco.  Instalado no átrio interior, as suas barandas (ou varandas) estendem-se por baixo da escadaria que liga o rés-do-chão ao 1º piso, pelo que este tear lembra os degraus subidos, a pulso, com suor e muitas, muitas noitadas, para ter mais material e para cumprir prazos de entrega, pelos cesteiros, pois esse foi o rendimento da família.

Lembra o trabalho familiar, as várias gerações que se uniram em torno daquele objeto, mágico, fascinante, desgastante, tal a quantidade de horas que ali se passavam… mas fonte de sustento e de muitas alegrias, serões e histórias. Lembra a adaptação de espaços, em muitas casas, para acolher “as oficinas”, os teares… Na sala interior, encontramos os teares de menor dimensão, que se foram ajustando ais espaços, aos cesteiros, melhor às cesteiras, numa fase posterior, bem como todo o detalhe da cesta, as suas diferentes peças e montagem, até à sua venda, destacada em feiras.

É a nossa história que ali está perpetuada, a sua dimensão e grandiosidade, que ali conhecemos. Há uma “Casa Forjanense” ali representada, ali vestida…

Os objetos, a sua disposição, as suas cores, as texturas… criam uma envolvente que tem sido muito apreciada como refere um blogue nacional, com um capítulo destinado a Esposende, que destaca este espaço e esta arte: blogue “Alma de viajante”.

Falamos de Filipe Morato Gomes,  que refere, no seu blogue, viver em Matosinhos, assumindo-se como blogger de viagens, co-autor do projeto Hotelandia e Presidente da ABVP – Associação de Bloggers de Viagem Portugueses. Regista, ainda, que com os seus 51 anos, já tem muita experiência de viagem acumulada, pois já deu duas voltas ao mundo, fez dezenas de viagens independentes e foi líder de viagens de aventura.

É assim muito gratificante, e quando a arte do junco de Forjães também terá, em breve, honras televisivas, ver a cestaria em junco aqui destacada, pois é mais um contributo para a sua divulgação e promoção, assim agora a produção possa acompanhar a procura que a cesta de junco está a conhecer.

Parabéns ao Filipe Morato Gomes, blogger de viagens, pelo seu blogue “Alma de viajante”, destacando-se, pela alusão aos junco, as entradas 1.22 e 1.23, aqui destacadas:

Blog:  https://www.almadeviajante.com/visitar-esposende-o-que-fazer/#Conhecer_o_artesanato_de_junco_Forjaes

Recordamos que o site da Junta de Freguesia de Forjães tem uma área específica relativa ao Centro Interpretativo, destacando ainda outras reportagens/ promoções, com destaque para o trabalho, de inovação e criatividade, da Lançadeira (Maria do Carmo).