COLOCAÇÃO DE ARMADILHAS PARA COMBATE DA VESPA ASIÁTICA

A Junta de Freguesia de Forjães associa-se à iniciativa de colocação de armadilhas para captura preventiva de vespa velutina (vespa asiática), que vai abranger todo o território da Comunidade Intermunicipal CIM Cávado, cujo início formal aconteceu a 23 de março, em Esposende. A colocação das armadilhas, em espaços públicos de Forjães, está em curso, pelo que se apela à população para que não danifique as armadilhas colocadas, para que possam cumprir o seu propósito. Também se apela para que, em caso de deteção de alguma anomalia (exemplo “queda”), esta seja participada à Junta de Freguesia.

A ação resulta de uma candidatura apresentada ao POSEUR pela CIM Cávado, “Plano Estratégico de Deteção e Controlo da Vespa Velutina na NUT III Cávado”, que tem como principal objetivo diminuir o impacto causado pela vespa velutina nas zonas onde já se encontra instalada, bem como prevenir a disseminação da espécie para outras áreas e erradicar novos focos na região do Cávado. A área de ação abrange, assim, os municípios associados da CIM Cávado, designadamente Esposende, Amares, Barcelos, Braga, Terras de Bouro e Vila Verde.

Em Esposende, serão colocadas armadilhas em todas as freguesias do concelho, esperando-se, por esta via diminuir o número de ninhos que são destruídos anualmente. Recorde-se que o processo de destruição de ninhos é operacionalizado através de um protocolo de colaboração estabelecido entre o Município e a Cooperativa Agrícola de Esposende.

O ato formal de arranque desta campanha contou com a presença do primeiro Secretário Executivo da CIM Cávado, Rafael Amorim, e dos vereadores da Proteção Civil dos municípios de Esposende e de Amares, respetivamente Guilherme Emílio e Delfim Rodrigues.

A concretização e operacionalização das ações propostas no “Plano Estratégico de Deteção e Controlo da Vespa Velutina na NUT III Cávado” permitirão controlar e monitorizar a evolução da Vespa velutina no território, de forma coordenada e dotar as entidades envolvidas de maior capacidade de intervenção e melhor conhecimento. Pretende-se, por outro lado, sensibilizar e capacitar a população para os riscos desta espécie promovendo uma melhor prevenção e controlo na evolução na sua propagação. Neste contexto, reforça-se o apelo à população para que não danifique as armadilhas colocadas.

A estratégia de combate à vespa velutina enquadra-se no cumprimento das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).