DIA DO TRABALHADOR
Junta de Freguesia, neste feriado de 1º de maio, saúda todos os trabalhadores e, de uma maneira especial, os trabalhadores Forjanenes, aqueles que continuam na sua terra Natal e todos aqueles que, por motivos vários, hoje labutam noutras paragens, mas sempre com Forjães no coração.
O Dia do Trabalhador é uma data comemorativa internacional, dedicada aos trabalhadores, celebrada anualmente no dia 1 de maio em quase todos os países do mundo, sendo feriado em muitos deles.
Em Portugal, só a partir de maio de 1974, após a Revolução dos Cravos, é que se voltou a comemorar livremente o Primeiro de Maio, que passou a ser feriado. Durante a ditadura do Estado Novo, a comemoração era reprimida pela polícia.
Hoje, o Dia Mundial dos Trabalhadores é comemorado em todo o país, destacando-se as manifestações, comícios e festas de carácter reivindicativo, sobretudo promovidos pela central sindical CGTP-IN (Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical) e pela central sindical UGT (União Geral dos Trabalhadores).
No Algarve, bem como na Madeira e nos Açores, é costume a população fazer piqueniques, um pouco em linha com o que vimos hoje, e ontem também, no aprazível Souto de S. Roque, ainda que com motivos distintos, mas sempre numa afirmação de alegria e liberdade. Ontem vivenciamos o Encontro dos Amigos Folcloristas e hoje assinalamos o Dia da Mãe e o Dia do Trabalhador, num espaço cheio de vida e movimento, num espaço que permite retemperar forças, recuperar energias e, aproveitando a Capela de S. Roque, renovar a fé!
A homenagem aos trabalhadores remonta ao dia 1 de maio de 1886, quando uma se começou uma greve, na cidade norte-americana de Chicago, com o objetivo de conquistar melhores condições de trabalho, principalmente a redução da jornada de trabalho diária para 8 horas, pois chegava a ser de 17 horas! Durante a manifestação houve confrontos com a polícia, o que resultou em prisões e mortes de trabalhadores. Este acontecimento serviria de inspiração para muitas outras manifestações que se seguiriam. Estas lutas operárias não foram em vão, pois os trabalhadores de todo o mundo conquistaram um conjunto de direitos, transpostos para Códigos de Trabalho e para a própria Constituição.
No período entre-guerras, a duração máxima da jornada de trabalho foi fixada em oito horas na maior parte dos países industrializados.
No calendário litúrgico, o dia celebra a memória de São José Operário, o santo padroeiro dos trabalhadores.